Por: RAISSA DA SILVA CASTILHO
Os preços das passagens no Brasil são extremamente caros, isso não é novidade.
Porém, há alguns dias muito se fala no programa “Voa Brasil” que poderá ser instituído pelo Governo Federal com a promessa de diminuir os preços das passagens na média de R$ 200,00 (duzentos reais) para estudantes, funcionários públicos e aposentados.
Já imaginou viajar de avião por esse preço?
Então, vamos conferir um pouco mais sobre essa novidade.
A notícia se espalhou quando o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou, em entrevista, que um novo programa do governo iria possibilitar a comprar de passagens aéreas por R$ 200 para aposentados, estudantes que tenham Fies (Financiamento Estudantil) e servidores públicos com renda de até R$ 6,8 mil.
Dessa forma, ele havia estimado a emissão de 12 milhões de passagens aéreas anualmente.
Assim, a ideia é que seriam comprados assentos ociosos nas aeronaves para oferecer os bilhetes durante os meses de menor procura, porém esse anúncio causou mal-estar no governo por não ter sido detalhado com a Casa Civil antes de ser comunicado à imprensa.
No entanto, o ministro supracitado disse que o programa conta com a ocupação de 20% dos assentos dos voos regulares que ficam ociosos na baixa temporada.
Assim, a Caixa e o Banco do Brasil deveriam oferecer o financiamento do bilhete com uma espécie de crédito consignado e as empresas aéreas ficariam encarregadas de “abrir esse espaço a mais” no site, chamando a atenção para o ‘Voa Brasil’, onde os passageiros enquadrados nas exigências poderão ser identificados pelo CPF.
Além disso, o ministro deixou claro que o governo não vai dar nenhum subsídio, apenas organizaria o programa e permitiria que os bancos como Caixa e Banco do Brasil pudessem intermediar as negociações.
Ainda, o ministro apontou que cada beneficiário teria direito a compra de duas passagens por ano com o desconto oferecido pelo ‘Voa Brasil’, ou seja, a segunda passagem adquirida no ano poderá beneficiar um “filho” ou a “esposa”.
Dessa forma, o programa deve começar ocupando 5% da ociosidade dos voos comerciais e depois o o percentual vai aumentar para 10% dos assentos vagos no primeiro semestre de 2024, segundo as previsões do ministro França.
Por outro lado, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) informou que “está acompanhando a proposta do governo para o plano de passagens aéreas e tem se colocado à disposição para contribuir”.
Dessa forma, algumas empresas como Azul e Gol já se mostraram abertas e disponíveis para o diálogo, mas outras ainda estão resistentes à medida.
Logo, não podemos afirmar que o programa sairá do papel, mas com certeza é muito bem visto por diversas camadas da sociedade que seriam beneficiadas.
Vamos aguardar as próximas notícias sobre o tema e conte com a gente para atualizar sempre vocês! Até a próxima!